Voltinhas em Paris por Luana Gabriely: Mito: Eros e Psiquê
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03 agosto 2014

Mito: Eros e Psiquê

    Olá meus amores, então vocês com certeza já perceberam que faz muito tempo que eu não apareço aqui? Isso é porque eu estou em época de simulado, provas, etc, e também porque eu estou sem notebook, então isso deixa o meu trabalho um pouco mais complicado, mas eu já preparei muito conteúdo para vocês (imagens, textos, novos posts de quadros etc), e hoje eu trouxe um mito, vamos lá ver?

    Sempre fui apaixonada por romances, principalmente aqueles pro lado da mitologia. Amanhã eu tenho um simulado, e na parte de literatura o livro que será cobrado será "Eros e Psiquê", uma belíssima obra do Apuleio, e como eu gostei muito da história eu resolvi traze-lá aqui para você, e como estamos pensando numa proposta de encenar esse conto, talvez em breve tenhamos também esse mito encenado!

"Eros é o deus do amor, filho de Afrodite. Afrodite se queixava que seu filho era sempre uma criança, e Métis, a deusa da prudência, disse que o motivo era a solidão de Eros, e ele haveria de crescer se tivesse um irmão. Nasceu então Anteros, o deus da ordem, e Eros começou a se desenvolver.

Psique, ou Psiquê, era uma princesa e tinha duas irmãs mais velhas, já casadas. Embora Psique tivesse uma beleza extraordinária, que era venerada por todos, nunca havia recebido nenhum pedido de casamento. Isso acontecia porque os humanos começaram a venerar Psique no lugar de Afrodite, o que despertou a ira da deusa. A falta de pretendentes era um “efeito colateral” dessa ira.

Afrodite, furiosa, mandou seu filho Eros castigar Psique, fazendo-a se apaixonar por algum ser baixo e monstruoso. Ao ser ferida pela flecha enquanto dormia, Psique acordou de repente, fazendo Eros – invisível no momento – se atrapalhar com as outras flechas e ferir a si mesmo.

Os pais de Psique, preocupados, consultaram o oráculo de Apolo, e obtiveram a seguinte resposta:

- A virgem não se destina a ser esposa de um amante mortal. Seu futuro marido a espera no alto da montanha. É um monstro a quem nem os deuses nem os homens podem resistir.

O rei e a rainha ficaram desolados com a predição, mas Psique disse que, se aquele era mesmo seu destino, ela deveria aceitá-lo, e pediu que a levassem até a montanha. Depois que seus pais e irmãs a deixaram ali, tremendo de medo e com lágrimas nos olhos, o vento Zéfiro levou-a para um vale florido no topo da montanha, onde Psique se deitou e dormiu. Ao acordar, avistou um bosque e, logo atrás, um palácio tão magnífico que só poderia ser a morada de algum deus. Admirada, Psique entrou no palácio, que era ainda mais majestoso e rico por dentro. Lá, uma voz sem corpo a avisou que tudo aquilo a pertencia, e que, enquanto vivesse lá, seria servida por criados invisíveis. E assim foi, durante um tempo.

Psique ainda não vira o marido que estava destinada, pois ele vinha para o palácio à noite e saía antes do amanhecer, e não permitia que ela o visse. Suas irmãs, com quem ela havia se encontrado depois de insistir e se queixar de solidão, a encheram de desconfianças sobre ele. Contaram que os habitantes do vale diziam que Pisque estava casada com uma serpente terrível, que a alimentava cada vez mais para devorá-la depois. Então, impressionada, ela pegou uma lâmpada e uma faca, determinada a matar o “monstro” enquanto ele dormia. Mas, ao ver que seu marido era um deus encantador, Psique deixou uma gota de óleo quente da lâmpada cair no ombro do deus, que abriu os olhos assustado e voou pela janela. Psique tentou segui-lo, mas acabou caindo da janela. Eros então disse que iria castigá-la por preferir os conselhos das irmãs aos dele deixando-a para sempre, e continuou seu vôo.  Ao olhar em volta, ela percebe que o palácio havia desaparecido, e vai à aldeia contar para as irmãs o que aconteceu, que acreditam que, agora que Psique está abandonada, Eros irá desposar uma delas. Sozinhas, chamam o vento Zéfiro e se jogam do precipício, mas não são carregadas por ele.

Vagando pelo mundo, sozinha e sem se alimentar, Psique acaba achando um templo de Deméter. A deusa a aconselha a procurar Afrodite e pedir perdão. Afrodite, mantendo Eros sob seus cuidados, impõe à Psique quatro tarefas, esperando que ela nunca as realize:

OS GRÃOS: A princesa foi colocada num quarto onde uma montanha de grãos de diversos tipos tinham sido misturados. Psique devia separá-los, conforme cada espécie, no espaço de uma noite. A jovem começou a trabalhar, mas mal fizera alguns montículos, e adormece extenuada. Durante seu sono, surgem milhares de formigas que, grão a grão, os separa do monte e os reúne consoante sua categoria. Ao acordar, Psiquê constata que a tarefa fora cumprida dentro do prazo.
A LÃ DE OURO: Afrodite pede, então, que a moça lhe trouxesse a lã de ouro que uns carneiros produziam. Após longa jornada, Psique encontra os ferozes animais, que não deixavam que deles se aproximassem. Uma voz surge de juncos num rio, e lhe aconselha: ela deve procurar um espinheiro, junto a onde os carneiros vão beber, e nas pontas dos espículos recolher toda a lã que ficara presa. Cumprindo o ditame, Psiquê realiza a tarefa, enfurecendo a deusa.
ÁGUA DA NASCENTE: Afrodite então lhe pede um pouco da pura água da nascente do Rio Estige. Mas a nova tarefa logo revela-se impossível: o Estige nascia duma alta montanha, tão íngreme que era impossível escalar. Levando um frasco numa das mãos, a princesa queda-se ante a escarpa que erguia-se à sua frente quando as águias de Zeus surgem, tomando-lhe o frasco, voam com ela até o alto, enchendo-o. O trabalho, mais uma vez, foi realizado.
BELEZA DE PERSÉFONE: Afrodite percebeu que teria de usar de meios mais poderosos. Inventando que tinha perdido um pouco de sua beleza por cuidar do ferimento de Eros, pede a Psique que, no Reino dos Mortos, pedisse à sua rainha Perséfone um pouco de sua beleza. A deusa estava certa de que ela não voltaria viva. Mais uma vez, Afrodite se engana. Psique convence Perséfone a encher uma caixa com sua beleza para Afrodite. Psique está indo de volta à Afrodite, quando pensa que sua beleza havia se desgastado depois de tantos trabalhos, não resiste e resolve abrir a caixa. Cai em sono profundo, Eros já curado de sua queimadura vai ao socorro de sua amada, põe de volta o conteúdo para a caixa, desperta Psique e ordena-lhe que entregue a caixa à mãe dele.
(Outra versão diz que Psique executou apenas três trabalhos – todos listados acima, menos o trabalho da água da nascente.)

Eros então voa até o reino de Zeus, suplicando-o que conseguisse a concordância de Afrodite. Após empenhar-se na causa, Zeus consegue realizar a suplica, e torna Psique imortal. Assim, Psique e Eros ficaram finalmente unidos, e mais tarde, tiveram uma filha, cujo nome foi Prazer.

Essa história apareceu pela primeira vez em um poema de Apuleio, um escritor do século II – o que indica que a lenda é uma das mais recentes."

Fonte: Wikipedia


    Linda obra não? Há livros dela, esse é apenas um resumo, mas vale muito a pena ler, é simplesmente belíssimo! Ah, e se eu ficar fora por muitos dias, dá uma passadinha no Instagram do blog (@voltinhasemparis) , no meu Twitter (@luanagabriely_) e no Facebook (FB.com/voltinhasemparis) com certeza eu estarei atualizando diariamente, e vocês podem me dar um puxão de orelha me mandando postar mais haha, beijos!

2 comentários:

  1. Sempre adorei mitologia. Boa sorte no simulado!!

    http://corujicesnomundo.com.br

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  2. Eu AMO mitologia!! Quero muito ler ouras histórias!!

    http://alinenomundo.com.br

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